O hábito de ler, como é comprovado, deve começar nos primeiros anos e antes mesmo da entrada da criança na escola. Entretanto, é na educação formal que o aprendiz esteja mais aberto aos conteúdos dos livros que lê.
O importante é que nós, educadores, façamos da literatura infantil um momento de lazer, no qual o aluno sinta prazer em ler e ouvir uma história e não encare a literatura como uma tarefa a cumprir.
Ler e ouvir histórias para analisar, desmembrar trechos, comparar autores pode surtir efeito contrário ao que se pretende. Na verdade, as crianças devem ser ensinadas a gostar de literatura e a ler para seu próprio divertimento.
O mais importante, ao contar uma história, é o envolvimento da criança. Pensando nisso, realizamos nossa oficina, para o professor, que irá contar histórias, saiba da sua responsabilidade em despertar, além da criatividade, o prazer pela literatura. O professor deve testemunhar o prazer pela leitura.
Com a contação de histórias devemos estimular em nossas crianças a dramatização, para que elas descubram o seu potencial expressivo e sua imaginação.
Não podemos esquecer que iremos trabalhar com várias faixas etárias, respeitando sempre a necessidade a capacidade e o ritmo de cada criança.
“Se o educador for um profissional comprometido não só com o conteúdo a ser trabalhado, mas também com a qualidade desse conteúdo, seguramente estará contribuindo para que o adulto de amanhã seja mais consciente na luta pela transformação da educação e da sociedade como um todo, a fim de que haja mais justiça e igualdade de direitos para todos.” (Olga Reverbel)
É com esse comprometimento que devemos transformar as nossas contações de histórias em momentos dinâmicos e prazerosos.
Naraiana Nunes de Liz Freitas, pedagoga, especialista em alfabetização leitura e escrita e contadora de histórias.
OFICINA:
A Hora do Conto e a Literatura infantil na formação dos alunos dos anos iniciais
Data: 9 de julho de 2013 (terça-feira)
Hora: 9h e 14h
Local: Auditório da Escola Luiz Dêntice
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